Resenha XVI

10:52 AM

Durante a longa viagem para a Espanha (e não é no sentido figurado), li meu primeiro título de Agatha Christie, “É fácil matar”. Apesar do imenso sucesso da escritora há décadas, sua literatura nunca aguçou minha curiosidade fato que decisivo no fato de nunca tê-la lido.

Mas agora esse tabu foi quebrado. Em “É fácil matar”, o policial Luke Fizwilliam senta-se ao lado de uma senhora no trem com destino a Londres e escuta suas histórias sobre uma possível série de assassinatos que estaria ocorrendo em seu vilarejo. E que ela pretende denunciar a Scotland Yard. No dia seguinte, no entanto, Luke fica sabendo que a senhora morreu atropelada e começa a acreditar que pode haver um serial killer na cidadezinha do interior. Ele vai para lá, claro, para apurar tudo, fazendo-se passar por primo da noiva do homem mais rico da cidade.

Pode parecer uma história previsível, mas o assassino certamente não o é. Você tem que ir até o final para descobrir quem seria capaz de cometer tantos crimes sem deixar suspeitas.

Agatha Christie só não faz mistério quanto ao enredo. Vai direto ao assunto logo na primeira página e daí já começa a aguçar a curiosidade e o instinto investigativo dos leitores. É fácil descobrir o segredo de seu sucesso: uma história construída com rigor e personagens inusitados.

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