Sabe quando você aceitou o desafio e resolveu montar aquele quebra-cabeças com milhares de peças até que chegou um momento em que nada se encaixava mais? Você está ali, parado com a pecinha na mão, mas não enxerga onde ela deveria estar. Isso porque ao invés de olhar o todo, você está preso naquele pedacinho do canto que você conseguiu montar e que ficou tão bonito. É lindo, sim. Em algum momento, você também titubeou, você não soube o que fazer, qual peça encontrar, riu, chorou, mas fechou aquele ciclo, aquele pedacinho do enorme quebra-cabeça.

Mas e ai? Vai ficar apegada agora? É difícil deixar para trás momentos, mesmo os não tão bons da nossas vidas. Eles fazem parte desse quebra-cabeça de quem somos, do que vivemos. Daí, essa dificuldade toda em desapegar. Mas, eventualmente, chega uma hora em que com o coração tranquilo você percebe que é preciso largar essas coisas para continuar vivendo. Deixá-las ir e não fazer mais parte das nossas vidas.

Sem dúvida, elas nunca deixarão de ser parte desse quebra-cabeça, do emaranhado de sentimentos, lembranças, experiências que nos tornam quem somos, mas elas não fazem mas parte do agora, da pecinha que você está tentando encaixar nesse momento. Na verdade, elas podem até nos atrapalhar de ver o todo e descobrir onde se encaixa a próxima peça.

Nesse momento, esqueça tudo e, de coração livre, let it go! Não sinta culpa, você só está dando um passo à frente em busca da próxima peça até completar esse quebra-cabeça maluco que se chama vida.

Estava fazendo o mesmo caminho que faço há três anos e meio de casa para o trabalho. Parei num cruzamento e vi um sobrado todo sujo de fuligem. Pensei logo num incêndio. Vi que a destruição ia pelos fios de eletricidade da rua, passava pela placa da parada de ônibus bem diante da casa e, finalmente, vi o asfalto corroído pelo fogo. Não foi uma fatalidade, foi intencional.

Há meses ouvia falar de atos assim no Rio de Janeiro ou em São Paulo. Há uma semana, eles viraram manchete nos jornais locais. No entanto, agora, tudo havia ficado real. Estava diante de um bairro onde cresci, de uma rua pela qual passei milhares de vezes, de uma casa que quantas vezes vi sem realmente enxergar. Não era notícia na TV. Era um pedaço da minha realidade, da minha vida. Não era simplesmente um ônibus ou fios de eletricidade ou uma placa de metal. Era uma casa, eram pessoas, era uma família. Não sei a extensão do dano, mas por menor que tenha sido materialmente, duvido que o seja psicologicamente.

Deu um embrulho no estômago e a pergunta veio à cabeça: De onde veio tanta intolerância? Dizem por aí que veio da urgência por mudança. Esquecem, talvez, que somos seres em constante mudança. Mudamos a cada instante mesmo sem quer. Estamos mudando, sim. Só não sei em quê nos tornaremos. Talvez a urgência não seja de mudar. Talvez estejamos bem onde estamos. Talvez só precisamos ser. Ser mais nós mesmos. Ser mais humanos. Ser melhores.

Desde o ano passado virei fã assumida de óleos corporais. Ainda estava usando o Glamour, quando a Natura lançou um novo Sève, o Luz do Sol, prometendo uma textura leve especialmente para os dias quentes de verão. Não resisti e comprei o bichinho.

À base de óleos vegetais, ele realmente possui uma textura super suave. Você sai do banho com uma sensação gostosa e sem se achar melecada. Ele forma gotinhas pequenas e é absorvido rápido pela pele.

Outro fator que me fez querer experimentar o produto foi a fragrância. Ela é um floral bem gostosinho, mas no final do banho você sente umas notas amadeiradas do musk. Achei que a combinação dos aromas ficou bem suave, que não vai brigar depois com o seu hidratante e/ou perfume.

Espero que este óleo não saia de linha, pois pessoas como eu, que moram em locais quentes o ano todo, preferem (e precisam!) de óleos mais leves durante 365 dias.

Como os demais produtos da linha, o Sève disponibiliza também apenas o refil do óleo.

Pensaram que eu estava esquecendo do look da semana? Não!!! A inspiração chegou já tarde, mas chegou. Todo trabalhado no nude, com os acessórios em prata, fugindo no tradicional dourado que teimamos em usar com peças mais clarinhas. Get inspired!

Reign conta a história de Mary, a Rainha da Escócia, que foi coroada com nove meses de idade quando seu pai faleceu e desde então é mantida num convento para se proteger dos inimigos que a queriam morta. Ela permanece nesse convento até retornar à corte francesa para se casar com Francis, o príncipe de quem é noiva desde os seis anos de idade e futuro rei da França, mas existem forças que conspiram... E ai, você já pode imaginar: vão desde intrigas pelo poder e até um toque sobrenatural comum nas séries da CW.

Trata-se de uma série de ficção, então fiquem tranquilos que muitos erros históricos acontecerão, até porque não é documentário do History Channel, mas é perceptível o esmero na produção, a ambientação está perfeita, os figurinos lindos de morrer e a fotografia de tirar o fôlego.

Faltam três episódios para o fim da temporada e estou com o coração dividido, louca para ver o que vem por aqui e morrendo de pena de ter que esperar um ano inteiro para voltar a acompanhar as aventuras de Mary. Espero que o público esteja tão fascinado quanto eu para garantir mais temporadas!

E hoje a inspiração para o nosso look é bem básica. Achei a produção super fácil de usar. Com certeza, você deve ter todas essas peças no seu armário: uma calça jeans escura, camisa listrada, blaser nude, um maxi colar e o toque de cor no sapato. Get Inspired!

Trend alert, girls! Esqueçam diamantes! Uma bola de discoteca nas solas de seus sapatos será suficiente é o que sugere a coleção primavera de Nicholas Kirkwood. Ela trás uma bola do tamanho de um bola-gum encravada com cristais Swarovski entre o salto e a sola. Espetacular, não?!

A sandália custa U$ 810.

Uma delícia esse trailer do longa "O Menino e o Mundo", do paulista Alê Abreu. Ele foi premiado em vários festivais nacionais e internacionais e está em cartaz, desde janeiro, em algumas cidades brasileiras, mas não em Fortaleza :-(

A animação trata de um menino que, sofrendo com a falta do pai, deixa sua aldeia e descobre um mundo fantástico dominado por máquinas-bichos e estranhos seres alienígenas. Uma inusitada animação com várias técnicas artísticas que retrata as questões do mundo moderno através do olhar de uma crianças.




O Menino e o Mundo (The Boy and the World) - teaser 1 from Alê Abreu on Vimeo.

Não sei se minhas olheiras estão acima do normal, mas não gostei do resultado do Corretivo Líquido Making Of, na cor amarela, da Contém 1g. Sinceramente, ele não fez muita diferença para cobrir a arroxeado das minhas olheiras, então acabo preferindo pular essa etapa e ir direto pro corretivo bege mesmo.

Claro que ele não é de todo mal. O corretivo tem um bom aplicador, desses muito usados em gloss. Após aplicar direto na pele, você finaliza com leves batidinhas. Além disso, ele não tem cheiro.

Ele e é líquido bem leve, o que contribui para não marcar as linhas fininhas que temos naquela região, mas acredito que justamente por essa textura ele não ajuda na hora de esconder minhas olheiras.

O precinho também não é dos mais camaradas: R$ 67,00. Para uma marca nacional, acho ele bem over the top.