"Não sou bom em agir com nobreza, mas não é preciso muito para ver que os problemas de três meras pessoas não contam muito neste mundo louco".
Rick, personagem de Humphrey Bogart, em Casablanca
Rick, personagem de Humphrey Bogart, em Casablanca
Clássico do cinema americano, Casablanca, de 1942, foi um divisor de águas. Maduro e realista o filme foi ousado ao tratar da Segunda Guerra antes mesmo que ela acabasse, contando da saga daqueles que tentavam fugir da Europa, ocupada pelos nazistas, para os Estados Unidos, já que a cidade era a penúltima cidade da rota de fuga dos que fugiam do Terceiro Reich. Entre os que pretendiam ir para o Novo Mundo estavam Ilsa Lund e Victor Lazlo, importante líder da resistência tcheca. O que Ilsa não imaginava quando chega à Casablanca é que ali vivia Rick Blaine, um homem com o qual teve um romance em Paris, quando seu marido Lazlo havia sido dado como morto.
Casablanca foi um marco na carreira dos atores Humphrey Bogart e Ingrid Bergman, que interpretam Rick e Ilsa. Muitos dizem que a interpretação apesar de carismática era bastante carregada pela teatralidade, o que era de se esperar já que ainda se procurava encontrar a linguagem desse novo meio que era o cinema. A música tema do relacionamento dos dois, "As Times Goes By", virou um ícone do cinema. Confira a cena na qual Ilsa pede a Sam que a toque no bar de Rick:
Nessa segunda (15/03), a Acadmeia Brasileira de Letras (ABL) lançou pelo Twitter um concurso de microcontos. Para participar, o interessado deve ser seguidor do @abletras e enviar para o email academia@academia.org.br um microconto contendo no máximo 140 caracteres, com tema livre, contendo nome, endereço e telefone para contato, até o dia 30 de abril.
A Academia contemplará três microcontos, levando em consideração o uso correto das normas gramaticais, como coerência, coesão e ortografia em sua avaliação. Os escolhidos serão expostos no Portal da ABL, assim como no Abletras.
Além disso, o primeiro lugar receberá um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP); o segundo lugar ganhará um minidicionário escolar da Academia Brasileira de Letras; e o terceiro lugar receberá um minidicionário da Língua Portuguesa do Professor e Acadêmico Evanildo Bechara, todos com as devidas atualizações do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Saiba mais, lendo o regulamento aqui.
ABL e novas tecnologias - Primeiro, a notícia de que os membros receberão Kindles para experimentação. Uma iniciativa ousada, se imagirnarmos que a instituição data de 1897, composta por apenas 40 membros efetivos e perpértuos, que amam livros... de papel.
Mas a verdade é que a ABL já vem dandos passos interessantes na tentativa de se inserir na Internet e nessa cultura nova que ela supõe. Há pouco tempo foi lançada a versão online do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp).
Em dezembro último, a ABL passou a twittar. O presidente inaugurou o perfil no microblogging dizendo: “Se eu tuíto, tu tuítas e eles tuítam, a academia também tuíta”.
A Academia contemplará três microcontos, levando em consideração o uso correto das normas gramaticais, como coerência, coesão e ortografia em sua avaliação. Os escolhidos serão expostos no Portal da ABL, assim como no Abletras.
Além disso, o primeiro lugar receberá um Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP); o segundo lugar ganhará um minidicionário escolar da Academia Brasileira de Letras; e o terceiro lugar receberá um minidicionário da Língua Portuguesa do Professor e Acadêmico Evanildo Bechara, todos com as devidas atualizações do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Saiba mais, lendo o regulamento aqui.
ABL e novas tecnologias - Primeiro, a notícia de que os membros receberão Kindles para experimentação. Uma iniciativa ousada, se imagirnarmos que a instituição data de 1897, composta por apenas 40 membros efetivos e perpértuos, que amam livros... de papel.
Mas a verdade é que a ABL já vem dandos passos interessantes na tentativa de se inserir na Internet e nessa cultura nova que ela supõe. Há pouco tempo foi lançada a versão online do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp).
Em dezembro último, a ABL passou a twittar. O presidente inaugurou o perfil no microblogging dizendo: “Se eu tuíto, tu tuítas e eles tuítam, a academia também tuíta”.
Definitivamente essa não está sendo a melhor das temporadas de Grey's Anatomy, mas gostei muito de Push (6.17). O episódio foi da Callie! Incrível perceber como a personagem cresceu e não lembra em nada aquela médica "estranha" tentando entrar no grupo. Ela amadureceu e agora já pode dar "conselhos saudáveis", como ela mesma disse, para os outros. E vamos admitir, eles estão mesmo precisando de conselhos...
Sloan não sabe o que quer da vida: das rapidinahs com enfermeiras, agora o rapaz quer construir uma família. Lexie, coitadinha, só agora a ficha está caindo que o relacionamento acabou, que Sloan quer seguir em frente e que ela está sozinha sem perspectivas. Hunt começando a sentir ciúmes de Teddy... E tudo o que ele passou pra ficar com Cristina?
Enfim, está tudo uma bagunza bem ao estilo Grey's Anatomy.
"Se eu encontrar um lugar que me faça sentir como na Tyffany's, então eu compraria alguns móveis e daria um nome ao gato"
Holly, personagem de Audrey Hepburn, em Bonequinha de luxo (1961)
Holly, personagem de Audrey Hepburn, em Bonequinha de luxo (1961)
Fim de semana Cult... Assisti a "Bonequinha de Luxo". Inspirado no livro de Truman Capote, o longa de 1961, ganhou não apenas o Oscar de Melhor Filme, mas os corações de todos os seus espectadores. Afinal, quem poderia resistir a Audrey cantando "Moon River" na janela do seu apartamento? Ou a George Peppard como um gigôlo capaz de larga a boa vida pela amada? Ou mesmo ao impagável Mickey Rooney personificando um neurótico vizinho oriental?
Perdida entre a inocência, ambição e futilidade, Holly (Audrey Hepburn) toma seus cafés da manhã em frente à famosa joalheria Tiffany's, na intenção de fugir dos problemas. Decidida a casar-se com um milionário, seus planos mudam ao conhecer o aspirante a escritor - e gigôlo - Paul Varjak.
Se hoje o roteiro pode parecer absolutamente normal, em 1961, "Bonequinha de Luxo" superou os preconceitos do início dos anos de 1960, apresentando uma história de amor de uma prostituta de luxo e de um gigôlo. No entanto, independente do ano em que se assista, "Bonequinha de Luxo" será sempre um deleite pela irrepreensível atuação dos atores, pela música, pela fotografia e principalmente por sua história humana, tocante e divertida.
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Bonequinha de Luxo
Título original: (Breakfast at Tiffany's)
Lançamento: 1961 (EUA)
Direção: Blake Edwards
Atores: Audrey Hepburn , George Peppard , Patricia Neal , Buddy Ebsen , Martin Balsam
Duração: 115 min
Gênero: Drama
Para não esquecermos da importância do cinto de segurança. Esse comercial é pura emoção: delicado e chocante na medida certa.
"Não confio em bancos. Acredito que quando os robôs se rebelarem, os caixas eletrônicos tomarão o poder."
Personagem Sheldon Cooper, no episódio 3.16 de The Big Bang Theory
Personagem Sheldon Cooper, no episódio 3.16 de The Big Bang Theory
Em "O Jogo do Anjo", Ruiz Zafón nos leva de volta à Barcelona, ao Cemitério dos livros esquecidos, à Livraria Semprere e Livros... No entanto, as semelhanças com "A Sombra do Vento" acabam por ai. Nada da vitalidade, do ímpeto e do amor desenfreado de Daniel pelos livros e por Bea. Agora, o autor nos apresenta David, um jovem escritor que desde cedo vende seu talento por moedas de ouro, traindo assim o seu dom.
David desperdiça sua vida. Seu pessimismo e desventura tem espaço não na Barcelona cheia de cores e sons da Rambla e da Boquería, mas numa Barcelona, 'cidade de malditos'. Me atrevo a dizer que a cidade é uma dos protagonistas da obra. Não apenas pela capacidade de Zafón de descrevê-la, mas por dar-lhe uma vida própria, por ser testemunha de todos os fatos e talvez a única a compreender o que realmente acontece na vida dos demais personagens.
Nessa história sombria, num dado momento o leitor pode ter a sensação de perder os sentidos, de não ser mais um ser externo onipresente e onisciente. Na verdade, ele está tão perdido na loucura e na escuridão como todos os outros: David, Vidal, Cristina... A única luz que parece permanecer está na chama de Isabela e na segurança que encontramos na Semprere e Livros.
E falando em Isabela, seus diálogos com David são o melhor do livro. Rápidos e inteligentes, eles conseguem trazer leveza no momento e na medida certos.
Dito isso, só posso acrescentar: leiam, ou melhor, se percam nas histórias, nos cenários, nos personagens, no bairro do Born e vislumbre a Catedral de Maria do Mar, a casa da torre. Olhe para o Park Guell sem as cores e os ladrinhos. Conheça esse anjo ou demônio que vive perto de cada um de nós.
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Ficha Técnica
Título: O Jogo do Anjo
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Editora: Suma de Letras
Ano da Publicação: 2008
ISBN: 978 85 60280-30-8
410 páginas