E o hoje o dia é dele: Chico Buarque de Hollanda. Uma das poucas unanimidades nada burras. Daquelas que valem a pena parar, ler, ouvir, sentir, refletir.
Parabéns pelos 70 anos de vida! Ou seria, obrigada por esses 70 anos?!
O Que Será (À Flor da Pele)
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
E nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que será
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vem atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juÃzo
Parabéns pelos 70 anos de vida! Ou seria, obrigada por esses 70 anos?!
O Que Será (À Flor da Pele)
O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
E nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que será
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vem atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juÃzo
"Imagina na Copa" que nada. A Copa chegou! Esta aà do jeitinho que eu imaginei: trabalhando feito louca (para quem não sabe meu ganha pão é como assessora de imprensa do Aeroporto de Fortaleza), as coisas funcionando (talvez não como deveriam, mas com ações contingenciais tudo fluindo bem), com as gritantes diferenças sociais (manifestações silenciosas para quem para e olha), com a receptividade do brasileiro e a alegria do turista estrangeiro que veio fazer a festa nas terras descobertas por Cabral.
Os tais legados talvez não sejam tantos. O erro foi pensar que a Copa traria a infraestrutura que o PaÃs merecia independente de qualquer evento esportivo. Eu quero um metrô que funcione, vias largas que descongestionem o caos do trânsito, quero um aeroporto que aguente a demanda dos próximos 20 anos, mas não porque o turista que veio para a Copa está chegando e tudo "tem que estar" pronto, mas porque nós merecemos e precisamos que essa infraestrutura exista. Para a Copa, a gente aguenta do jeito que está.
As manifestações tão temidas não estão acontecendo. Que bom! Não as quero nas ruas trazendo medo e apagando a alegria dos estádios (eu quero ver a festa mesmo. Vai, Brasiiiil!). E quero ver a manifestação em outubro, em seu devido lugar: as urnas. Porque apesar da beleza que é ver o estádio lotado, todos cantando o hino nacional (até o fim!), não é certo sair de lá e andar por um corredor de pobreza, onde crianças se jogam nas barras de isolamento pedindo por um copo (sabe aquele copo vendido no estádio com as cervejas e refrigerantes?). Isso dói na alma e não tem circo que esconda essa falta de pão.
Quero minha seleção hexacampeã e o meu povo, para sempre campeão!
Os tais legados talvez não sejam tantos. O erro foi pensar que a Copa traria a infraestrutura que o PaÃs merecia independente de qualquer evento esportivo. Eu quero um metrô que funcione, vias largas que descongestionem o caos do trânsito, quero um aeroporto que aguente a demanda dos próximos 20 anos, mas não porque o turista que veio para a Copa está chegando e tudo "tem que estar" pronto, mas porque nós merecemos e precisamos que essa infraestrutura exista. Para a Copa, a gente aguenta do jeito que está.
As manifestações tão temidas não estão acontecendo. Que bom! Não as quero nas ruas trazendo medo e apagando a alegria dos estádios (eu quero ver a festa mesmo. Vai, Brasiiiil!). E quero ver a manifestação em outubro, em seu devido lugar: as urnas. Porque apesar da beleza que é ver o estádio lotado, todos cantando o hino nacional (até o fim!), não é certo sair de lá e andar por um corredor de pobreza, onde crianças se jogam nas barras de isolamento pedindo por um copo (sabe aquele copo vendido no estádio com as cervejas e refrigerantes?). Isso dói na alma e não tem circo que esconda essa falta de pão.
Quero minha seleção hexacampeã e o meu povo, para sempre campeão!
Fiz a foto com um esmalte bem escuro para mostrar como ele funciona mesmo. Claro que dá pra ver alguns cantinhos, mas nada que comprometa. Quando usado no esmalte claro, é simplesmente perfeito! Sem falar que ele não deixa a unha nem o dedo melequento como alguns removedores. É o tipo do produto must have!
O tricô com caimento de blazer foi uma opção casual e arrumada para o escritório, não acham? O punho da camisa dobrado por cima também trazem mais requinte ao look que de novo quebra a seriedade com o toque de cor na calça. Get inspired!