Resenha XI

10:45 AM


Na trilha do sucesso de “O Código da Vinci” e da curiosidade sobre o Vaticano e suas ditas Sociedades Secretas, o roteirista Raymon Khoury escreveu “O Último Templário”, seu primeiro romance. Com um sucesso invejável, o livro tem estado na lista dos mais vendidos desde a sua edição no ano passado, trazendo à tona questões filosóficas por intermédio de seus personagens principais.

A trama principal é bem trabalhada. Em vários momentos consegue nos surpreender, além de proporcionar bons momentos de ação, que lembram o métier de Khoury, roteiros para TV e cinema. No final das 475 páginas, no entanto, o livro já dá sinais de perda de ritmo.

A obra se desenvolve depois que quatro homens mascarados, montados a cavalo e vestidos de cavaleiros templários, invadem a exposição “Tesouros do Vaticano” no Museu Metropolitan, de Nova York, e desaparecem com vários objetos de valor, entre eles, um que acaba chamando a atenção da arqueóloga Tess Chaykin, presente ao atentado. Ela embarca numa aventura junto ao agente especial do FBI, Sean Reily, para descobrir não apenas os culpados pelo roubo, mas suas motivações, que aparentemente podem revelar segredos de uma que abalará os pilares do cristianismo.

Mas não é preciso de muito tempo para que o leitor descubra qual o mistério envolvendo os manuscritos do último sobrevivente dos Templários; afinal, logo na contra-capa o autor traz uma citação supostamente do Papa Leão X, que diz: “Tem nos servido bem, este mito de Cristo”.

FICHA TÉCNICA
Livro: O Último Templário
Autor: Raymond Khoury
Editora: Ediouro
Ano da publicação: 2006
ISBN: 85-00-01845-3
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