Confesso que não li

12:00 PM

Eduardo Simões, repórter da Folha de S. Paulo, fez uma matéria com escritores brasileiros "confessando" as obras clássicas que não leram. Por exemplo, Lya Luft nunca leu "Quando Nietzsche Chorou", já Alberto Mussa nunca conseguiu terminar "Guerra e Paz", do escritor russo Tolstói; e recentemente deixou pela metade "Finnegans Wake", de Joyce.

Esse último, por sinal, também não foi lido por Daniel Galera, que convive ainda com o fato de nunca ter lido "Ulisses" e nem ter passado da centésima página de um livro de Gabriel García Márquez.

Como eles, todos nós temos aqueles livros que nunca consegimos ler. Num rápido exame de consciência, identifiquei na minha lista: "O Poder Simbólico ", de Bourdieu; "Dom Quixote", de Cervantes; "Apocalípticos e Integrados", de Umberto Eco, além de "Ulisses" e "Guerra e Paz", que estão entre os "não-lidos" dos escritos da reportagem.

Na verdade, nunca iniciei a leitura de nenhuma dessas obras, pois elas sempre ficaram estagnadas frente ao pensamento: "Será que vou conseguir ler?", que alguns clássicos me proporcionam.

Mas sempre é tempo de superar limites. Tenho uma lista de espera de livros na estante à minha espera, quem sabe não encontro lugar para encaixar esses clássicos...

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