Eu só sei que não é preconceito porque em outras ocasiões, o 20 minutos (site de notícias espanhol) já fez enquetes sobre quem era o jogador mais feio da história e as mortes mais trágicas de todos os tempo. O fato é que a publicação agora quer saber quem é a política mais bonita do mundo. E a deputada federal brasileira Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) está na disputa e não está fazendo feio. A gaucha está na terceira colocação até o momento, somando quase 48 mil pontos.
Se você quiser ver a bizarrice, conhecer as concorrentes ou mesmo votar, basta acessar.
Se você quiser ver a bizarrice, conhecer as concorrentes ou mesmo votar, basta acessar.
"Todavía recuerdo aquel amanecer en que mi padre me llevó por primera vez a visitar el Cementerio de los Libros Olvidados. Desgranaban los primeros días del verano de 1945 y caminábamos por las calles de una Barcelona atrapada bajo cielos de ceniza y un sol de vapor que se derramaba sobre la Rambla de Santa Mónica en una guirnalda de cobre líquido.
- Daniel, lo que vas a ver hoy no se lo puedes contar a nadie - advirtió mi padre -. Ni a tu amigo Tomás. A nadie.
- ¿Ni siquiera a mamá? - inquirí yo, a media voz.
Mi padre suspiró, amparado en aquella sonrisa triste que le perseguía como una sombra por la vida.
- Claro que sí - respondió cabizbajo -. Con ella no tenemos secretos. A ella puedes contárselo todo."
************
Trecho de La Sombra del Viento, de Carlos Ruiz Zafón.
- Daniel, lo que vas a ver hoy no se lo puedes contar a nadie - advirtió mi padre -. Ni a tu amigo Tomás. A nadie.
- ¿Ni siquiera a mamá? - inquirí yo, a media voz.
Mi padre suspiró, amparado en aquella sonrisa triste que le perseguía como una sombra por la vida.
- Claro que sí - respondió cabizbajo -. Con ella no tenemos secretos. A ella puedes contárselo todo."
************
Trecho de La Sombra del Viento, de Carlos Ruiz Zafón.
Desde o finalzinho do ano passado estava com a idéia de criar um novo blog. Mas dessa vez, algo que fosse específico sobre comunicação. Afinal, havia estado todo o ano de 2008 fazendo um máster e focando meu estudo nas novas alternativas comunciativas que a web 2.0 estava trazendo para empresas e instituições. Quer dizer, passei todo o ano dizendo o quão importante eram esses novos instrumentos para as estrategias comunicativas das empresas e isso não poderia deixar de fazer parte da minha vida também como comunicadora, pois seria no mínimo incongruente comigo mesma.
Depois de tanto pensar no assunto e ir deixando pra amanhã, finalmente nessa semana resolvi fazer o primeiro post, depois o segundo, o terceiro e a verdade é que nesse momento estou completamente encantada com o novo blog e as suas possibilidades.
Não que eu não adore o Arredor de Mim. Meu Deus! Eu adoro isso aqui! Ele só terá um companheiro agora. Um amigo. Alguém com quem ele poderá conversar também. Só que de outros temas. Espero que o http://emanuelaribeiro.wordpress.com também possa conversar com vocês que visitam o Arredor de Mim.
Há quem pense, transpirando; eu, quando transpiro, não penso. Deixo essa função ao meu criado, que, do princípio ao fim do ano pensa sempre, embora seja o contrário do que me é agradável; por exemplo, escova-me o chapéu às avessas. Naturalmente, ralho.
— Mas, patrão, eu pensava...
— José Rodrigues, brado-lhe exasperado; deixa de pensar alguma vez na vida.
— Há de perdoar, mas o pensamento é influência que vem dos astros; ninguém pode ir contra eles.
— Ouço, calo-me e vou andando. Nos dias que correm, ter um criado que pense barato, é tão rara fruta, que não vale a pena discutir com ele a origem das idéias. Antes mudar de chapéu que de ordenado.
Machado de Assis (crônica publicada em "A Semana", em 24 de março de 1895)
Com toda o receio em relação ao Novo Acordo Ortográfico e suas consequentes alterações, o ilustrador e cartunista Orlandeli conseguiu em suas tirinhas de Grum falar do tema, unindo informação e bom humor.
Clique na imagem para ver a tirinha ampliada.
Clique na imagem para ver a tirinha ampliada.
"Não importa o quanto algo está machucando a gente. Às vezes, deixar pra lá, dói ainda mais".
Deveria ser apenas cinema sem pretensão. Por isso, escolhemos Watchmen, adaptação da HQ homônima de Alan Moore e Dave Gibsons publicada entre 1985 e 1988. Ledo engano... Foram duas horas e meia de filme e umas duas horas sem entender o que estávamos fazendo na sala escura. O enredo parecia sem pé nem cabeça. Afinal, onde estavam os mocinhos, os vilões, os enfrentamentos cheios de efeitos etc? Bem, efeitos, o filme tinha, devemos admitir.
No entanto, demoramos a entender o que eram aqueles super-heróis aposentados, humanos que saiam de fantasia na rua para lutar contra o crime, até que devido à relação insustentável com as “pessoas normais” foram banidos. E muito menos, pra onde toda aquela história estava nos levando.
Apenas na meia hora final, depois de todos apresentados, a intenção da história começou a ficar clara. Afinal, o vilão não era ninguém além da própria natureza humana. E até mesmo que os heróis não eram tão altruístas como se costuma imaginar, pois também eram humanos maculados pela vida e consequentemente com um senso de justiça bem relativo.
No fim, deveria ter lido o post do Blog do Jefferson antes e ter lido as HQ antes de me aventurar no cinema... Por isso, leia!
No fim, deveria ter lido o post do Blog do Jefferson antes e ter lido as HQ antes de me aventurar no cinema... Por isso, leia!
***********
FICHA TÉCNICA
Título Original: Watchmen
Gênero: Ficção Científica
Tempo de Duração: 163 minutos
Ano de Lançamento: 2009
Direção: Zack Snyder
Esperança. Essa é a palavra que resume Milk – a voz da igualdade. Harvey Milk, primeiro político abertamente gay a eleger-se a um cargo público nos Estados Unidos, nos anos de 1970, em São Francisco (Califórnia), falava pelas minorias, pela igualdade dos direitos civis dos cidadãos. Para aqueles que imaginam os clichês que pode trazer o filme, aviso: nada em Milk soa piegas ou gratuito.
O que mais impressiona é, sem dúvida, a atuação de Sean Penn. Acostumados a ver o ator como “um dos durões de Hollywood”, é comovedor vê-lo dar vida a um Harvey, numa prova de seu indiscutível talento e disciplina em pesquisar o personagem a ser revivido.
O longa ratifica o talento do diretor Gus Van Sant em nos contar histórias sob um ângulo diferenciado. Em alguns momentos ficava difícil determinar o que havia sido filmado e quais eram imagens reais e justamente essa mistura de imagens de arquivos com a cuidadosa reconstituição da época assegura a atenção daqueles que o assistem.
Alguns dos amigos de Harvey Milk fizeram pontas no filme. O bairro em São Francisco onde o ativista abriu sua loja de fotografia também foi usado nas filmagens. A equipe conseguiu permissão dos atuais proprietários do espaço para transformá-lo no que era há 25 anos e reconstituir em todos os detalhes a Castro Camera.
Milk concorreu em oito categorias do Oscar e levou a estatueta em duas delas: Melhor Ator e Melhor Roteiro Original.
***********
FICHA TÉCNICATítulo Original: Milk
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 128 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Site Oficial: www.milkthemovie.com
Assista ao trailer.
Poeta, cantô da rua,
Que na cidade nasceu,
Cante a cidade que é sua,
Que eu canto o sertão que é meu.
Se aí você teve estudo,
Aqui, Deus me ensinou tudo,
Sem de livro precisá
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mêxo aí,
Cante lá, que eu canto cá
[Patativa do Assaré]
Hoje, 05 de março, o poeta Patativa do Assaré completaria 100 anos. Ele levou a cultura do Ceará para o Brasil e o mundo, encantando o povo simples do sertão e intelectuais com seus poemas musicados por cantores consagrados.
Que na cidade nasceu,
Cante a cidade que é sua,
Que eu canto o sertão que é meu.
Se aí você teve estudo,
Aqui, Deus me ensinou tudo,
Sem de livro precisá
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mêxo aí,
Cante lá, que eu canto cá
[Patativa do Assaré]
Hoje, 05 de março, o poeta Patativa do Assaré completaria 100 anos. Ele levou a cultura do Ceará para o Brasil e o mundo, encantando o povo simples do sertão e intelectuais com seus poemas musicados por cantores consagrados.
Depois de tantas redes sociais sendo criadas por ai (orkut, facebook, my space etc), surge Skoob (books ao contrário). O site pretende ser um novo espaço de relacionamento para aqueles que querem dividir com os outros internautas as suas leituras. Ai o que importa não são as fotos dos usuários e sim o que vale ou não ser lido.
O usuário escolhe na biblioteca virtual os livros que já leu e os que quer ler e vai montando a sua estante. A partir daí, ele pode fazer resenhas e dar estrelas para os melhores títulos que estiverem disponíveis no site. Depois, vem a parte mais interessante. Como a estante de livros de cada um é pública, os outros usuários podem ver o que você está lendo, saber o que você acha de cada livro e, claro, decidir (ou não) ler o livro do outro. No final do processo, o sistema ainda informa quantos livros e o número de páginas o cadastrado já leu, em um marcador batizado como "paginômetro".
O usuário escolhe na biblioteca virtual os livros que já leu e os que quer ler e vai montando a sua estante. A partir daí, ele pode fazer resenhas e dar estrelas para os melhores títulos que estiverem disponíveis no site. Depois, vem a parte mais interessante. Como a estante de livros de cada um é pública, os outros usuários podem ver o que você está lendo, saber o que você acha de cada livro e, claro, decidir (ou não) ler o livro do outro. No final do processo, o sistema ainda informa quantos livros e o número de páginas o cadastrado já leu, em um marcador batizado como "paginômetro".