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segunda-feira, junho 23, 2008

Resenha XXVII

Em 2008 conheci Agatha Christie. Até então não havia lido nada da autora britânica. Em parte por falta de oportunidade e em outra por falta de interesse. Afinal, sempre a tive catalogada em meu cérebro em um tipo de literatura que era não exatamente literatura, mas mero entretenimento para mentes vazias. Que engano...

A verdade é que Christie desde o inicio delimitou seu espaço dentro da literatura e ocupou-se dele como poucos. Com uma linguagem direta, enredos bem amarrados e personagens interessantes, a autora aguça nossos sentidos e curiosidade.

Em O Caso dos Dez Negrinhos não é diferente. A história é surpreendente: dez pessoas recebem cartas convidando-as a passar uns dias numa mansão em uma ilha. Logo na primeira noite, depois do jantar, uma voz acusa cada um deles de crimes. No entanto, o que parece ser uma brincadeira de mau-gosto se converte em uma história macabra quando um a um é assassinado.

Em uma atmosfera de medo e suspeita, a pista para resolver o caso parece estar em uma antiga canção de ninar sobre dez negrinhos que foram passear e que somente nove voltaram... depois oito... e sete... até que não restou nenhum. Aí estão lançados os elementos para um dos melhores romances policiais que li.

Publicado em 1939, o livro que no original se chama “Ten Little Niggers”, causou polêmica nos Estados Unidos, por conta dos “negrinhos” do título. Por isso, no mercado americano, a obra levou o nome de “And Then There Were None”.

3 comentários:

  1. Esse é o único da Christie q li, apesar de ter ganhado + dois q sempre ficam me olhando na estante qdo passo por eles. Quem sabe um dia não pinte um clima...

    1 abraço.

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  2. Pois é Jefferson, eu havia lido outros dois e vc havia comentado justamente que tinha lido esse. Anotei, e agora taí.

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  3. E eu fiquei me perguntando se conseguiria descobrir o assassino se o livro não tivesse epílogo.

    1 abraço.

    PS: aguarde um email meu aí...

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