
Em "O misterioso caso de Styles", a rica proprietária da mansão Styles, Sra. Inglethorp, é supostamente acometida de uma ataque cardiáco. Entretanto, não demora para ser levantada a hipótese de assassinato por envenenamento. Mas como provar? Quem seria o assassino ou assassina? Seu marido, que parece ser um patife interesseiro? Algum dos seus enteados ou suas esposas? Apesar dos esforços da Scotland Yard, é o ex-detetive belga, cheio de manias, Poirot, que acaba desvendando o crime a pedido da família.
Escrito em 1920, o livro traz todos os elementos de um bom policial: múltiplos suspeitos, provas forjadas e vários motivos. Com um texto claro e coeso, Christie nos proporciona uma prazerosa leitura em busca do culpado. Ao longo do texto, ela fornece pistas para que o leitor tente descobrir e avançar nas suas próprias investigações. O único problema é que todo leitor se deixa levar pela imaginação e como Poirot avisa: " -Você deu excessiva rédea à sua imaginação. A imaginação é boa servidora e mestre ruim. A explicação mais simples é sempre a mais provável". (pág. 82)
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