"[...] Confesso que um dos meus prazeres é saborear os bons anúncios jornalísticos de coisas que não pretendo, não preciso ou não posso comprar, mas que atraem pela novidade de concepção, utilizando “macetes” psicológicos sutis e muito refinamento de arte. É admirável a criatividade presente nessas obras de consumo rápido, logo substituídas por outras. São anúncios que muitas vezes nos prestam serviços, pela imaginação e pelo bom humor que contêm. E se nos “vendem” pelo menos um sorriso, ajudam a construir um dia saudável de trabalho."
Carlos Drummond de Andrade, fragmento da Crônica "Anúncios" publicada no Jornal do Brasil em 16.10.71
Confesso que as propagandas que mais gosto são aquelas que me fazem sorrir.
ResponderExcluirUm abraço moça.